quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Ano IV - número 24 - nov./dez. / 15: Estudo dos verbos (I) (classe variável): estrutura verbal, paradigmas e conjugações - texto 2

TEXTO:
Bote o dedo aqui. Apague o desperdício.

         A energia elétrica existe para trazer conforto e bem-estar. 
         Mas se não for usada com inteligência, pode trazer uma surpresa nada agradável no final do mês: uma despesa além da conta.
         Isso é sinal de que está havendo desperdício. E, nos tempos atuais, o desperdício está completamente fora de moda.
         Leia as recomendações que a Eletropaulo está fazendo neste anúncio. Colocando essas medidas em prática, você pode reduzir o seu consumo de eletricidade, sem sacrificar nem um tostão o seu conforto.
1. Apague a luz do ambiente quando sair.
2. Reduza o tempo embaixo do chuveiro elétrico.
3. Não deixe a TV ligada à toa.
4. Evite o abre-e-fecha da geladeira.
5. Junte uma boa quantidade de roupas e passe tudo de uma vez.
6. Leia as instruções de uso dos aparelhos elétricos para operá-los economicamente.

Poupe eletricidade.
Use de maneira racional a energia.
Para informações, chame Ligue-Luz: 239-5500.


ANALISANDO O TEXTO
1. O texto apresenta uma argumentação para condenar o desperdício de energia elétrica. Ele é caracterizado como um comportamento "fora de moda" e antieconômico. A argumentação parece apropriada para sensibilizar um público de classe média, afeito aos modismos de comportamento e às questões do bolso.
2. As formas imperativas utilizadas no texto estão todas na terceira pessoa do singular do imperativo afirmativo. Portanto, existe uniformidade de tratamento.
3. Se modificarmos o tratamento para a segunda pessoa do singular, as formas imperativas ficarão assim (com algumas outras modificações): Bota o dedo aqui. Apaga o desperdício. Lê... tu podes reduzir o teu consumo... o teu conforto... 1. Apaga... 2. Reduze... 3. Não deixes... 4. Evita... 5. Junta... passa... 6. Lê... Poupa... Usa... Chama...
4. Comparando o texto do item 3 com o texto original, conclui-se que o texto original é mais apropriado à finalidade a que se propõe. Para a maioria dos falantes brasileiros, o tratamento "você" é mais espontâneo. Por isso, torna-se mais apropriado a uma mensagem que deve ser compreendida com facilidade. 

 

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